![871897.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/92851/fotos/mini/871897.jpg)
Alexeiko afoito foi ao rio pescar
Num rio repleto de piranha voraz,
As piranhas loucas pra mordiscar
Demudaram Aleixenko em incapaz.
Sua minhoca era por demais mole
E o remanso também estava parado.
A vara era curta e o caniço não bole
E o anzol todo torto e enferrujado.
Ele pediu para Suzyeva pegar na vara
Ela se negou, pois segurava a minhoca,
Herminova chegou toda assanhada
E já foi logo de cara metendo a boca.
Herminova com vontade de defecar
Agachou-se junto a um sabugueiro,
Veio uma piranha faminta a nadar
E logo comeu seu grande traseiro.
Enquanto Aleixeiko limpava o anzol
Susyeva segurava a minhoca dele,
De tanto segurar e alisar a minhoca
Ficou toda esfolada, mole e sem pele.
Herminova saiu correndo e gritando
Foi embora sem nem poder pescar,
Pois a piranha comeu seu assento
E agora não consegue mais sentar.
Nesta pescaria infeliz desastrada
Não teve nem surubim nem tambacu,
Só teve traíra e piranha assanhada
E todos tomando no copo chá de caju.
![871909.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/92851/fotos/mini/871909.jpg)
![850532.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/92851/fotos/mini/850532.jpg)
![871898.gif](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/92851/fotos/mini/871898.gif)
![821795.gif](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/92851/fotos/mini/821795.gif)