Cambalacho

Não venha com cambalacho,

Falando que mora no Acre,

Em qualquer lugar eu te acho,

E te coloco o meu lacre.

Sou seu homem, seu capacho,

E não deixo um só buraco.

Sou sua vida, seu macho,

More aqui no meu barraco.

Não me faça estardalhaço,

Causando-me rude impacto.

Pois, isso me traz só cansaço

E dor no meu peito compacto.

Você que fugir do meu laço,

Falando que é da Croácia.

Quer me fazer de palhaço,

Agindo com muita eficácia.

Você me engana tão fácil,

E isto me enche o saco.

Vá morar no seu palácio,

Que aqui, tenho fé no meu taco.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 12/04/2007
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