FUI BUSCÁ MINHA SINHÁ!

Não via a hora sinhá, pra modi de te encontrá.

Encontrei as portêra tudo aberta

Antão pudi entrá e conhecê o seu lugá.

As emoção batêro forte, o coração se adisparô,

Cumeço a pulá qui neim cabritinho novo, arisco,

Só pro modi vê ocê, formosa qui nem frô.

Seu lugá é uma beleza, um rincão muito quirido

Mais pra onde ocê vai, vai pra ganhá um marido

Que se apromete nunca deixá a sinhá com o coração firido

Oia, Sinhá!

Se aprometo ti dá minha pobri vida minha

Pra modi ocê se alegrá.

Ocê vai ser a muié, mais filiz

De tudo quanto é lugá

Tudo se aprometu nas suas mão intregrá,

Se a lua nas noite se iscondê,

Prometu que vou atrais dela com meu laçu

E trago ela pra ocê.

Vamo, sinhá! Deixa eu cuidá de ocê

Se as sodade do seu rincão apertá

Nois vai nele passeá pra sodade matá.

Dexa, sinhá! Eu cuido da sua firida duída

Sopro e ti intrego uma frô

Pra modi demonstrá o meu amô!