I - Roman...ceando ( prosa/versos )
Depois ... nada será como antes !...e
Que o ceticismo seja deposto.
Com ou sem veias poéticas,
Sem regras ou métricas.
Melhor que uma só outras,
inda mais outras, bem mais .
Amores calientes em repentes,
Ao vivo e a cores odores
Se misturando in...alados !
Lado a lado ressonar.
Jornalismo X Romantismo a se degladiar
Prosas ou versos no reverso dos tons ...
Martirizar a velha métrica marrom,
Tantas vis, estilizadas regras poéticas.
Matar-se-á a velha métrica .
A rima que aqui se prima,
Nestes meus versos e nos teus,
Hão de sossobrar muitas meias verdades,
Amparadas pela senil ... idade
Dos amantes no apogeu .
Proseias com energia, vitalidade.
Tua prosa tem valia, verdades
Tanto quanto os versos meus.
As tuas alternativas energias,
Há permear as forças do verbo amar,
Hão de revigorar o sentido do corpo,
Entremear as primitivas vias,
Embalar o dormido viço pro querer.
Maldito e doce, eterno feitiço...
Há de embaralhar o meu ser.
Haverá mais prosas, mais versos,
Veros esforços pro tema conciliar.
Óbvio dilema, nu e cru vão rimas criar.
Desfolhar palavras mui perfeitas,
Mente aberta, peito nu.
Toda nudez aqui será aceita.
A alma vestida em letras canta.
As vestes, aos amantes espantam.
Versos vestidos de leve encantam.
Há o cantar sem desnudar a alma .
Desvestidos de doce sentir,
Cachoeiras do ir e vir derramadas,
Em toscas palavras enfileiradas.
Precisamos mais que isto : Ardor,
Força, viço, habilidade, amor.
Pra soerguer a vitalidade dos amantes,
Hoje bem mais que antes poetar.
Pra dar sustentabilidade ao ramo,
Quase nu, pouco pano pra vestir,
Em revistas ou noutro papel.
Traçar pros passantes o caminho
Que os levem pro reino do beleléu.
Criar rimas metrificadas não é fácil,
Dizem uns que depende do tema.
É só começar que rende...o dilema
Mesmo pra os feras do ramo,
Faz-se grande o desengano.
Há que haver amor presente,
Reunir as idéias em mente,
Pra os versos seguirem em frente.
Combinar rimas não é o bastante,
O sentido do texto tem que ir avante.
Não é só avançar em mar aberto,
mas ... começar no lugar certo .
Desvendar o vale das sombras,
Onde o querer inda mora.
Não pode entrar, sair, ir s'imbora . . .
Há muitos espaços propostos,
Poços profundos além, muito além
... do fim do mundo !
Aquém das sombras dos sonhos !
eula vitória 08/08/13
*** PS.
O texto é apenas uma tentativa malfadada de criar versos em cima de um diálogo / prosa virtual Tentei produzir em forma de CORDEL ,mas falhou,rsrsrsrsrsrs .Este é o segundo da série . Se for aprovado ... continuo ! rsrsrsrsrsrsrsrsssssssssssssssss.
Em nenhum momento falo aqui dos RECANTISTAS...