QUERO
Aí que bom,
Não é Kibon,
Nem é sorvete,
Nem fácil,
Tua ausência,
É demência,
Sem clemência,
Me faz chorar.
Mesmo sem tê-la,
Penso em vê-la,
Lembra ovelha,
Que seus cabelos,
Que despentei-as,
Quando não seca,
Fico careca,
A mente peca.
Pensando em ti ,
Já fui poeta.
Uma vez subi em uma árvore,
Que balançava,
Quero balançar outra vez.
As rosas não são tão mansas?
Mas têm que murchar?
E se eu encho os olhos dágua,
É por ter tanta lembrança,
E tudo toma mais sentido
Quanto mais o tempo avança,
Quero de volta esta vida mansa.