QUERO

Aí que bom,

Não é Kibon,

Nem é sorvete,

Nem fácil,

Tua ausência,

É demência,

Sem clemência,

Me faz chorar.

Mesmo sem tê-la,

Penso em vê-la,

Lembra ovelha,

Que seus cabelos,

Que despentei-as,

Quando não seca,

Fico careca,

A mente peca.

Pensando em ti ,

Já fui poeta.

Uma vez subi em uma árvore,

Que balançava,

Quero balançar outra vez.

As rosas não são tão mansas?

Mas têm que murchar?

E se eu encho os olhos dágua,

É por ter tanta lembrança,

E tudo toma mais sentido

Quanto mais o tempo avança,

Quero de volta esta vida mansa.

Luiz Almeida
Enviado por Luiz Almeida em 01/06/2007
Reeditado em 25/06/2007
Código do texto: T509633