A Rã que pula pula.
Tão faceira, agitada,
desengonçada e astuta,
Vem a rã, pequena e alegre,
Sem parar que pula pula.
De folha em folha,
mergulhos peqeunos,
subindo vem denovo
na flor da Vitória-Régia,
Para sobre ela pequena rã que já não pula.
Tão verde que nem se repará,
Tão pequena que não se compará,
Em meio a grande que flora,
Se esconde em meio a flor,
A pequna rã que descansa e não pula.
Em meio a brisa que se vai,
E a luz do sol que cai,
Com outras tantas que canta
A rã pequena se orgulha.
Da ponta da grande pétala,
Se mira na água tranquila,
no pantano em que mora
A pequena rã por toda a vida.
Distraida e contente,
se prepara pra novos saltos,
Mas o peixe que mais esperto,
Num bote pra fora dágua
Devora a pequena rã que ...
......JÁ ERA!