A Rã que pula pula.

Tão faceira, agitada,

desengonçada e astuta,

Vem a rã, pequena e alegre,

Sem parar que pula pula.

De folha em folha,

mergulhos peqeunos,

subindo vem denovo

na flor da Vitória-Régia,

Para sobre ela pequena rã que já não pula.

Tão verde que nem se repará,

Tão pequena que não se compará,

Em meio a grande que flora,

Se esconde em meio a flor,

A pequna rã que descansa e não pula.

Em meio a brisa que se vai,

E a luz do sol que cai,

Com outras tantas que canta

A rã pequena se orgulha.

Da ponta da grande pétala,

Se mira na água tranquila,

no pantano em que mora

A pequena rã por toda a vida.

Distraida e contente,

se prepara pra novos saltos,

Mas o peixe que mais esperto,

Num bote pra fora dágua

Devora a pequena rã que ...

......JÁ ERA!

Vander Oliveira
Enviado por Vander Oliveira em 14/06/2007
Reeditado em 14/06/2007
Código do texto: T526287