O ASSALTO (história verídica)
O ASSALTO
Tenho uma história,
Que agora eu vou contar;
Ela não é para rir,
Mas também não é para chorar.
Foi no Centro-Oeste do Brasil,
Que o azar veio a me perseguir;
Dele eu tentei desviar,
Dele eu tentei fugir.
Mas quando o destino te marcar,
Não tem como você escapar;
E nem fazer ele sumir.
Percorri todo o Nordeste,
Nada veio a me acontecer;
Mas quando chego ao Centro-Oeste,
Agora você vai ver.
O azar já começou,
No hotel onde eu fiquei hospedado;
Era tudo de primeiro mundo
Que até fiquei encantado,
Mas quando fui ver a conta
Quase caio desmaiado;
Acabaram-se minhas economias,
E fiquei liso com o bolso furado.
Na segunda semana,
Que passei em Cuiabá;
Foi aí que eu me prejudiquei,
Quando quis economizar.
Saí às quatro horas da manhã,
Para uma ligação fazer;
Não tinha um real meu bolso estava furado,
E ainda fui todo descabelado,
Mas para o meu azar que tudo convém,
Peguei o celular, e levei comigo também.
Imagine você,
Em uma rua deserta e abandonada;
Sozinho sem ninguém,
Às quatro horas da madrugada.
De repente você escuta,
De uma moto uma freada;
Já começa a ficar suspeito,
A rua já não está mais abandonada.
O que você achava que era sorte,
Acabou tornando-se azar;
Quando dois homens em uma moto,
Anunciaram que iriam te assaltar.
As pernas começaram a tremer,
Já não conseguia mais falar;
Meu corpo já não mais respondia,
E eu achava que iria desmaiar.
Na hora você não pensa em nada,
A não ser com o assaltante cooperar;
Pois sua vida vale mais que qualquer bem material,
E é melhor não desperdiçar.
Mas depois do acontecido,
A raiva para a cabeça começa a subir;
Você fica traumatizado,
E com medo de interagir.
E para encerrar esta tão real história,
Um conselho eu quero te dar;
Não saia às quatro horas da manhã,
E principalmente se for para ligar.
Todos os direitos autorais reservados a JOSUEL SANTOS