A DAMA E O VAGABUNDO

“A DAMA E O VAGABUNDO”

“Existe uma lenda, que num pequeno e esquecido feudo do interior em um certo lugar da Europa

Onde mesmo sem o saber

Mesmo sem querer

Uma jovem duquesa se apaixonou perdidamente por um plebeu…

Corre à boca pequena

Que um simples artesão, fazedor de utensílios de cobre

Nem por sonho, imaginava um dia, tornar-se nobre.

Aos poucos, o Amor que começou com um ligeiro romance, ficou mais sério, e a filha do duque, cujo homem vivia às turras com a mãe da futura duquesa, pois o que nos dias de hoje, seria acometida por um simples caso de adultério…

Quando o duque descobriu o flerte de sua filha mais velha, com o simples fazedor de tachos, virou uma arara:

‘Como pôde fazer isso comigo?

Sou o seu pai, o Duque, lhe dou alimento, cama e abrigo!!

Acaso quer envergonhar a nossa família?

Já não basta a sua mãe, transformar a nossa reputação em pilhéria??’

‘Oras, papai, já não sou mais nenhuma criança…

Deixe-me ser feliz, sem nunca perder a esperança.

Ele é um bom homem, cheio de Amor e temperança…!’

Mas como nem tudo são flores e naquela época não existia loteca, para ninguém perder a esportiva, o velho duque encerrou a questão, pondo a filha de castigo, lá no alto da torre do castelo. E como besteira pouca é bobagem, jogou a chave da porta, fora.

E a moral que fica da história, é que ninguém é rei, príncipe e outros que tais, sem antes passar pelo severo crivo da nobreza!”

*A dama e o vagabundo*

By Julio Cesar Mauro

09/05/2022

Julio Cesar Mauro
Enviado por Julio Cesar Mauro em 29/06/2023
Código do texto: T7825522
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