O DECOTE

 

Quando dançava um xote,

fui passando  a mão na Ineis,

fui apalpando seu decote,

apalpei mais de uma veis,

mas já pularam no meu cangote,

achei que era um chineis.

 

No meio daquele pelote,

estava apanhando de treis,

pulei mais que um coiote,

quando levei um soco ingleis,

quase que fui para o caixote,

dentadura partiu em seis.

 

Perdi até o meu capote,

ia adoecer por mais de meis,

mais fui saindo de pinoti,

para escapar do xadreis,

ai tropecei num mascote,

levei murro dum japoneis.

 

Perdi ate o meu malote,

sai gritando em franceis,

me bateram com o chicote,

so faltou corredor poloneis.

Não quero ver na frente decote,

e nunca mais a Ineis.

 

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 22/10/2023
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