A cigarra e a formiga

A cigarra tocava viola e ria

Enquanto a formiga tão pouco dormia

A formiga enquanto trabalhava dizia:

Que vida boa dessa cigarra, que sempre vadia

O inverno chegou e a cigarra não cantou

A formiga estranhou e até retrucou

"Cante agora seu cigarra, ou queime o violão para não morrer de frio"

A cigarra de seu olhar se distanciou

Foi para o retiro e lá novamente cantou

Que de horizontes poderia cruzar os sete mares

Pois sua arte voaria consigo pelos ares

E ti sempre iria ter o sol e boa companhia

Enquanto a formiga mal sabia de arte e sua falta de sintonia

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 25/11/2023
Código do texto: T7939924
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.