Imitando Zé Limeira

Imitando Zé Limeira

Uma homenagem ao conhecido como “Poeta do absurdo”

O peixe teve dor de dente

Sarney nadou no senado

O cachorro latiu doente

O gato miou no telhado

Lula é nosso presidente

E o voto cego, é sagrado.

D. Pedro na independência,

Sofreu um golpe por trás,

Deodoro alega inocência,

E manda prender satanás...

Do sexo de sua excelência,

Ninguém nasce nunca mais.

Dezembro é mês de incesto.

Brasília já foi estrada.

O congresso já foi honesto.

Sábado é dia de feijoada.

Senador faz manifesto,

Pra acabar as trovoadas.

O Brasil já teve leis...

Caráter já foi qualidade...

Se cristo morreu, não sei,

Mas soube da honestidade...

Quem não se casa outra vez,

Pode morrer de saudade.

A política é uma jibóia,

Engolindo um boi inteiro...

Sofre dessa paranóia,

Todo o gado brasileiro...

Se Deus veio em sua glória

Foi pro rio de Janeiro...

O grande poeta Zé limeira

É um gênio, inimitável...

Essa é minha vez, primeira,

Como aprendiz tolerável...

Lá no céu tem uma freira,

Sexóloga, loira e presidenciável...

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 03/01/2008
Código do texto: T800958
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