SONETO - CICLO POEMA. (III)

Sonetos do poeta Malume(Manoel Lúcio de Medeiros)

Subi morro e desci serra, mas nunca tive um espanto,

Já caí me levantei, sem nunca ter dado um pranto,

E quem quiser me testar, se apresente, portanto!

Minha bicicleta voa, corta espaço e corta o chão,

Minhas marchas são maneiras, eu subo como avião,

Os meus freios são possantes, são como de caminhão,

Eu nunca andei atrasado, nem avancei contramão,

Do ciclismo sou uma fera, e nunca corri em vão!

No meu guidão sou seguro, nas curvas não tenho medo,

Quanto mais nela pedalo, nos lugares chego cedo,

O meu dom é de correr, respeitem o meu paradeiro,

Sou como pipa que voa, com a linha de cerol,

Na estrada acostumei, correr as léguas no sol!

Enfrento qualquer corrida, pra ganhar o meu dinheiro!

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Malume
Enviado por Malume em 05/12/2005
Código do texto: T81112