SONETO - CICLO POEMA. (IV)

Sonetos do poeta Malume.(Manoel Lúcio de Medeiros)

No quadro da minha bike, eu já levei meu amor,

Na pista eu fui passando, quando o sinal se fechou,

Meu amor não perdeu tempo, a minha boca beijou,

Quase fechei o trânsito, o soldado me apitou,

E por sorte do destino, o guarda não me multou!

Minhas marchas são bem leves, me ajudam a correr,

Meu ciclismo traz saúde, me dão força pra valer!

Posso perder nesta vida, como ganhar numa reta,

Mas jamais eu deixarei de andar de bicicleta,

Posso não saber de nada, mas nela eu sou atleta!

Eu já fiz uma corrida, de mil metros de percurso,

Corri na bike sozinho, nunca eu perdi meu pulso,

Já ganhei outras medalhas, aumentando meus recursos,

Mas que bike tão gostosa, que nos leva até ao curso!

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Malume
Enviado por Malume em 05/12/2005
Reeditado em 05/12/2005
Código do texto: T81113