PERIGO...

PERIGO

(poet ha, Abilio Machado.220508)

Abre-se a cortina do vento

Pelo tempo e pelas cores

Já idas...

Um sem jeito de prosa

Uma fagulha vem de cores

Flamejantes dos desejos...

Meu membro imponente

Descança ao colo

de teu peito

batimentos

delírios e gritos

sacodem tua beleza

Transportando cada

Explosão de suor em frênesi

Em alucinantes movimentos

De êxtase

De paixão...

A água em cortina apaga o fogo

Que causa tamanha confusão...

Os dedos navegam às costas

Minha língua te dá arrepios

E meus dedos mais tesão...

O perigo mora no despertar

Da margarida e do faisão

Não ser cravo e nem desfalecida

Um clarão na noite de uma manhã

Em masturbação!!!