Sonho aberto...
No instante em que meu eu poético se calava
Alinhavam-se meus sentimentos impossíveis
Estava eu na vida em tantos outros pensamentos
A razão de hoje escrever é simples e possível
Por entremear minha razão aos meus sentidos
Calar a indagação que cerca meus ouvidos
É tão difícil quanto esquecer o ponto mais visível
Interpondo-se dentre eu e meu caminho
E ontem as pedras que foram grandes muros
Hoje com elas construindo meu destino...
Uma escada do sem fim dito num sonho alado
Asas que cortam os ventos e horizontes desconhecidos
Pedras de diamantes em um fio de corte intenso
Rompe o tormento esquecido no profundo da alma
Abrindo a cortina do alimento que nutri o espaço
As portas do infinito abertas para o incomum
Mostrando a existência de um relato do absurdo
Os infortúnios causados pela degradação da aura
Das pedras aladas suspendendo os raios neurais
Interagindo com esse mundo de tantas palavras