Sonho aberto...

No instante em que meu eu poético se calava

Alinhavam-se meus sentimentos impossíveis

Estava eu na vida em tantos outros pensamentos

A razão de hoje escrever é simples e possível

Por entremear minha razão aos meus sentidos

Calar a indagação que cerca meus ouvidos

É tão difícil quanto esquecer o ponto mais visível

Interpondo-se dentre eu e meu caminho

E ontem as pedras que foram grandes muros

Hoje com elas construindo meu destino...

Uma escada do sem fim dito num sonho alado

Asas que cortam os ventos e horizontes desconhecidos

Pedras de diamantes em um fio de corte intenso

Rompe o tormento esquecido no profundo da alma

Abrindo a cortina do alimento que nutri o espaço

As portas do infinito abertas para o incomum

Mostrando a existência de um relato do absurdo

Os infortúnios causados pela degradação da aura

Das pedras aladas suspendendo os raios neurais

Interagindo com esse mundo de tantas palavras

Samy Carvalho
Enviado por Samy Carvalho em 19/06/2008
Reeditado em 19/06/2008
Código do texto: T1041784
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