Porcos na Minha Varanda

Quanta sujeira impera no saber ordinário,

deplorável até limites subjacentes do prazer humano

Quão lamentável é o trocadilho de uma primazia do desespero,

melancólico é a alma do empobrecimento de caráter

Quando entra a total depressão,

mais profundo do que o ódio

São as descabidas palavras do poeta

Imaginários

Quanto custurá a alma dos morcegos de minha consciência?

Pois a invasão já começou

E ainda estou no chiqueiro dos porcos

Eles, os porcos se confundem com os ladrões,

eles, os porcos se confundem com a hipocrisia que tenho que tentar

Minhas memórias, nada resta, nada espera, só ilusão. Decepção.

Letrado
Enviado por Letrado em 06/02/2006
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