Porcos na Minha Varanda
Quanta sujeira impera no saber ordinário,
deplorável até limites subjacentes do prazer humano
Quão lamentável é o trocadilho de uma primazia do desespero,
melancólico é a alma do empobrecimento de caráter
Quando entra a total depressão,
mais profundo do que o ódio
São as descabidas palavras do poeta
Imaginários
Quanto custurá a alma dos morcegos de minha consciência?
Pois a invasão já começou
E ainda estou no chiqueiro dos porcos
Eles, os porcos se confundem com os ladrões,
eles, os porcos se confundem com a hipocrisia que tenho que tentar
Minhas memórias, nada resta, nada espera, só ilusão. Decepção.