Poesia Proibida.

Com meu olhos,

Persigo uma gota de suor que corre pelo teu corpo.

Pequena gota,

Que em teu rosto tem sua origem,

Teu rosto, belo, encantador,

Deste escorre para teu pescoço,

Cria-se então, em mim,

Grande vontade de captura-la,

Fazer de meus lábios o seu túmulo,

Porém, em minha curiosidade a acompanho.

Gota em desejo,

Cai por teu ombro, perfeito, formoso,

De tão grande excelência, mais belo que a mais bela aurora.

Continuo ao encalço da gota,

Ausculto o seu caminho,

Vejo-a então adentrar teu busto,

O desejo me domina,

Aumenta a vontade de captura-la,

Porém, agora, fazer de meu corpo o seu túmulo.

Mas encantado fico e a deixo viver,

Pois a vejo escorrer por entre as belas formas de teus seios.

Vagarosamente avança

Como um explorador em terras desconhecidas.

E a cada distância percorrida,

A beleza de teu corpo a mim é revelada

E percebo os pêlos de tua doce barriga

Vendo a gota, que viva segue, os movendo.

Em teu umbigo a gota finaliza sua jornada

E teu suspiro escuto ao quando a gota resgato

E em minha boca faz-se seu fim

Mais suspiros escuto e a tua respiração torna-se forte

Minhas mãos começam a percorrer o teu corpo

Sinto as tuas formas

Tuas mãos ao meu corpo fazem-se presentes

E me provocam, aumentam os desejos.

Os meus lábios procuram pelo os teus,

Porém, assim como a gota,

Percorro também por todo o teu corpo

E ainda delicadamente, te beijo,

Provoco-te arrepios com beijos em tua cintura,

E beijando teus seios de pele sedosa, com afinco,

Exalto-me em meus desejos,

Perpasso então meu rosto em teu pescoço,

Tu me arranhas, me desejas,

E o teu desejo se faz meu, e a ti desejo.

Loucamente, entramos em beijos,

Seguimos sem preocupações,

Criamos e realizamos quase todos os nossos desejos,

O tempo passa sem que o vejamos,

E nada mais escutamos,

Nossas forças em fôlego convertemos,

Nossos lábios se tornam vermelhos

E nossos olhares se amam quando se cruzam,

Várias gotas se formam

E toda uma colônia vaga por nossos corpos,

Nossas mentes ali se concentram

E apenas nós sabemos o que ali se passa e passou

E quando, por fim, o último suspiro damos,

Um abraço e um beijo quente,

Olhos brilhantes, fortes e felizes,

Tanto quanto o sorriso que em nossos rostos tem moradia

E em um ânimo nos leva adiante.

Quando nova gota percebo,

Com meus olhos a sigo.

Poesia Proibida

(ou)

A Última Poesia

(ou)

Proibida Poesia