Como um poeta.

Como um poeta.

(Sávio Assad)

Sonho, os sonhos dos reis

esquecidos pelo tempo,

ignorados de suas vivencias

e apodrecidos nos calabouços.

Vivo, a cada instante um segundo,

a cada momento uma lágrima perdida

que de tão amarga faz fluir os

pensamentos e me imaginar a voar.

Grito, no silêncio da noite, sem lua

para alcançar uma estrela perdida

a flutuar na imensidão do espaço

sombrio e tenebroso.

Me calo, juntando o sabor de seus lábios

na saliva de minha boca e mastigo o vazio

que de tão amargo, já não tem sabor e

me leva a caminhar sobre nuvens.

Sávio Assad
Enviado por Sávio Assad em 13/09/2008
Código do texto: T1175917