A morte pontual chegou para o jogo
Havia um baralho sobre a mesa
Ela puxou-lhe a cadeira e deu as cartas
A morte, tinha lá suas gentilezas
 
No começo o homem estava titubeante
A morte parecia ser dona da certeza
As feições do homem endureceram
A angústia delatava uma falsa frieza
 
A morte jogava com o tempo, calma
O homem disfarçava a falta de sorte
Olhos de soslaio no céu,sinal de fraqueza
 
Então a morte fitou-o firme e trucou
O homem olhou para suas pobres cartas
Derrotado, levantou-se, deixou a mesa


A morte vitoriosa sorriu sinistramente

Mostrou suas cartas, ela nada tinha na mão

Ela blefara, era apenas pura esperteza.


  Aos leitores :

Este texto pretende mostrar que se houver um fio de esperança 
Devemos agarrar-se nele com todas as forças, lute, nunca desista,
Afinal mesmo se a vida não for bela,  viver é sempre uma beleza
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 07/11/2008
Reeditado em 09/11/2008
Código do texto: T1270790
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