CERTEZA E INCERTEZA poema 48

(Sócrates Di Lima)

A incerteza de um amor é cruel,

É um sofrimento sem igual,

Desassossega a alma, é amargo feito fel,

È triste não ter a certeza de um amor igual.

Nunca tive medo de amar,

Nem das dores do amor.,

Jamais temi a solidão chegar,

Jamais temi a saudade e a sua dor.

Mas, tenho a consciência que não é bom,

Ficar a espera impaciente de um sinal.,

Qualquer espera é tortura de mau tom,

É nunca ter a certeza se este amor faz bem ou mal.

Não quero ter a incerteza de um beijo,

Que pode fazer chorar o mais insensato homem.,

Quando se nega involuntariamente o desejo,

Que o corpo e o coração consomem.

Vivo num dilema inconstante,

Não sei é se fico ou se me entrego.,

Dôo-me de vez e o bastante,

Para valer a pena à dedicação que emprego.

Mas, só o tempo poderá me dizer,

Se esta inconstância será permanente.,

Já que a aflição toma conta do meu ser,

Sempre que uma palavra machuca a gente.

Não quero mais ter a incerteza do meu amor,

Se realmente eu amo ou se apenas gosto.,

Há uma diferença enorme nesse fator,

Que injustifica tudo que nele aposto.

Já sei se amo de verdade,

Estou transformando meu coração e aço.,

Chega de sofrer de solidão e saudade,

Ambos não podem mais ocupar o meu espaço.

Hoje tenho uma enorme certeza,

De que na verdade Ela me chama.,

Mas, sem conhece-la melhor me trouxe incerteza,

Se todo amor louco, não é apenas um amor que busca uma cama.

(Em 24/01/2009 – Registrado)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/01/2009
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1402711
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