Nas trilhas da imensidão
Nas trilhas da imensidão
Mergulho minha vida,
Sem razão nem perdão
Faço-me de nervoso e loucura.
Nas trilhas da imensidão
Mergulho meus desejos
Sem sentidos e caminhos
Pulo no primeiro barco e já,
Não estou nesta realidade.
Nas trilhas da imensidão,
O tempo corre, as pessoas voam
E eu, olho o infinito traçar
Meus caminhos sem minha permissão
Logo, sou invadida pela insanidade
De um ser que resta aqui.
Nas trilhas da imensidão deste Universo
Mergulho meus pensamento a fim
De não ser o que me fizeram ser
De não assistir o fim do meu mundo
Neste infinito real sem razão
Nem pedidos mais há, que não me deixem
Livre de mim, ou do ar que respiro.
Nas trilhas da imensidão
Não sobrevivo a esperar, nem apresentar
O que a vida me dizia ou apontava.
Sem fim, nem começo, aqui estou
Somente a escutar, sem sentir
O que senti quando nasci.
Era uma trilha imensa!