Nas trilhas da imensidão

Nas trilhas da imensidão

Mergulho minha vida,

Sem razão nem perdão

Faço-me de nervoso e loucura.

Nas trilhas da imensidão

Mergulho meus desejos

Sem sentidos e caminhos

Pulo no primeiro barco e já,

Não estou nesta realidade.

Nas trilhas da imensidão,

O tempo corre, as pessoas voam

E eu, olho o infinito traçar

Meus caminhos sem minha permissão

Logo, sou invadida pela insanidade

De um ser que resta aqui.

Nas trilhas da imensidão deste Universo

Mergulho meus pensamento a fim

De não ser o que me fizeram ser

De não assistir o fim do meu mundo

Neste infinito real sem razão

Nem pedidos mais há, que não me deixem

Livre de mim, ou do ar que respiro.

Nas trilhas da imensidão

Não sobrevivo a esperar, nem apresentar

O que a vida me dizia ou apontava.

Sem fim, nem começo, aqui estou

Somente a escutar, sem sentir

O que senti quando nasci.

Era uma trilha imensa!

Yhasmin Vieira
Enviado por Yhasmin Vieira em 13/02/2009
Reeditado em 23/02/2009
Código do texto: T1437128
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