Mentes que mentem!

Maçãs do rosto colorida

com papel de seda;

Retorcia-se no espelho desnudo

sorrindo para o mundo!

Lá fora, tempestade!

raios espelhavam sua miudez,

em saltos.

Saltitava nos pingos da chuva

saboreando entre dentes

acidez do veneno respingado,

na pele nua!

Chamavam-na louca!

Louca da rua!

Nua!

Era tão só

e sua!

Carmem Lucia
Enviado por Carmem Lucia em 02/03/2009
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