Louco convencional

Sinto-me tão aprisionado a mim

Tão franco aos diversos olhos

Sou o plagio do exato enfim

A alucinação me espreita de novo

O púbere me rejeita longe dos confins

Meu afeto é ilusão, que grita sem fim

Meu deliro é tão grande, Oh povo

Deixa-me assim, calado, sem mim

Sou tão perturbado que observo a dor

E digo que é jasmim, o odor do amor

Consome-me, tal como, você me come

Viro algo, mas não viro gente

Viro a cara de indigente, digo sou assim

No que podes ser, louco, gênio ou natural

O louco foi-me mais convencional