Minha Viagem à Terra do Nunca

Os espinhos já foram demais

Vejo que é hora de me redmir

A mim mesmo, minhas verdades

Curar as feridas, dar um fim...

Seguir pra algum lugar qualquer

Calmo, lindo e transparente

Pegar a nave que leva ao nunca

Sentir-me, então, outra vez, gente!

Que passa, eu sei, essa dor imensa

Porém meu limite já não tarda

Se a idéia era justamente essa

Tiro do mofo, então, minha farda.

De guerreiro que sempre fui

Tropeçando nos meios, algumas vezes

Porém, o fim, eu tenho em mente

E minha fé (em mim) me traz poderes!

Então, seria a hora de partir?

Se eu botar o carro na frente dos bois

Sofrer, chorar, sentir fundo no peito

Viver à espera de um depois.

Eu tento, juro que quero

Mas é mais forte que eu algo mais

Que não explico, porém aceito

Que tudo um dia fica pra trás...

Preciso ir, a hora é essa

Talvez eu volte, ou nunca mais

Porém se aqui não está

Vou pra onde estiver minha paz...

(aos 22.11.08)