LOUCURA

Ninguém sabe das loucuras que sou capaz

Nem do que já fiz, para viver um grande amor

Fugi, correndo, da prisão de Alcatraz

Voltei, sorrindo, lentamente, sem rancor.

Essas loucuras não são pra qualquer pessoa

“Mortais comuns ?” Ah, esses não levam jeito !

Não entendem essa coisa tão “à toa”,

Quem não teve um grande amor dentro do peito.

A vida é um “jogo”, sim, de perdas e danos

Perde-se lápis, canetas, papéis e ilusões

A vida , nem sempre é um poema de Camões

E são essas loucuras que mudam nossos planos

Zarpar ‘pro’ norte, todo prosa, entusiasmado

Chegar no sul, sem rumo, triste e alquebrado.