ENTREGA

Ah, essa cruz que é o mundo

A qual carrego nos ombros

Como fosse algemas a ferir os meus pulsos

E amargura meu peito, como prisioneira fosse!

Mergulho na desolação sem fim

Quando encontro-me diante de ti

Em total desequilíbrio emocional

O corpo grita, ao tempo em que entrego-me a ti

A qualquer momento e lugar, e sem resistências

Aos teus desejos loucos, insanos, e até profanos!

Sonhos, fantasias, êxtases e fetiches

Permitindo-me a tudo submeter

Pelo puro prazer de a ti, simplesmente

Me entregar e satisfazer!

Laura Limeira
Enviado por Laura Limeira em 22/05/2006
Reeditado em 23/05/2006
Código do texto: T160965