Peripécias

Embalado nas ondas dos prazeres

Navego nas ondas da displicência

Sinto-me fútil em minha inconseqüência.

E sigo inútil a procurar sentido para mudar!

Não tenho asas, nem pouso, nem vou...

Não tenho nada. Nada além do hoje

A me cobrir de duvidas e falsas verdades

Com intensidade vivo o agora. Desconheço o depois!

Não faço de minhas aventuras o centro de tudo

Mas tudo está no centro das peripécias

O prazer, a própria utilidade da vida

E que assim seja vivida; completamente!

Chamam-me de louco. Acordo!

Acordo pra mais uma vez viver assim

Não me prendo a regras, teias ou códigos

Sou livre, perigosamente livre!...