Pragas Inquietantes

Estes meus gestos, desconexos,

Sintomas de desespero envão

De saber que amanhã farei mais versos

Mas sendo o inverso do verão,

Meu corpo expele uma fadiga sã

Do trabalho desgastante que é amar

Mas tão logo descansa, já na manhã

Olha pro céu e pede se aventurar,

Toda essa loucura, essa mistura toda

São como fases, momentos recíprocos

Mas uma idéia que agora morra

Busco outras vinte frente a meus livros,

Estas minhas falas, mudas, caladas

De nada servirão pra depois das seis

Metamorfoso, ignoro, busco nas pragas

O meu perdão que me diz 'talvez'...

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 17/07/2009
Código do texto: T1704689
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