Guerra entre eu e eu...

Derepente tudo parece rodar

Apenas em torno de um acontencimento

Todos os outros perdem um pouco

De seu valor...

As promessas quebradas doem

No mais profundo do ser

É dificil controlar a direção.

As coisas rodam e rodam

Num sentido enlouquecido...

O que fazer...

O que pensar...

As respostas não são fáceis

Acabo perdendo o rumo

Perdendo o destino

E vendo o seu rosto ao longe

Vendo as nuances do passado e presente

Numa constante perca e encontros

Não há palavras para definir

Furações de sentimentos

Que me invadem

Fazendo-me perder o rumo.

E encontro apenas o pior de mim...

Constantes desencontradas

Constantes mortas

Pontos de referências

Que deixaram de existir

Portas que se fecharam

O furacao se aproxima

E sou capaz de sentir o meu corpo

Sendo lançado ao além

Sem direito de ao menos entender

Novamente estou num jogo

No qual não faço parte

Novamente as coisas acontecem

Seu eu perceber

Sem ao menos saber o porque

Meu corpo no furacão

Tormentas e desencontros

E por mais que tente voltar

Voltar de onde parei

Já não faço mais parte da cena

Queria tanto a liberdade

E agora sinto que tudo o que tenho

è ausencia

Ausência de mim

Ausência do meu ser

Estou adormecida no furacão

Não há mais controle das coisas

E sou obrigada a aceitar

Pos não estou na cena

Adormecida

Cega

As pessoas decidem meu destino

Não posso mais tocar

Não posso mais sentir que sou eu

Sou apenas mais um joguete da vida

Mais um ponto fraco

Que se encontra diante ao futuro

Abandonada de mim

Abandonada por mim

Abandonada para meu destino

palavras aleotórias

Desabafo do coração

Sento para pensar

Estou numa guerra

Guerra traçada entre eu e eu...

Não há inimigos

Há apenas eu

Guerreando comigo

E perdendo um pouco da essência

Perdendo a vida

Tempo sofrendo e amargurando o que passou

COmo se eu podesse controlar

Onipotencia dos deuses

Desejo do controle das coisa

Desejo de atacar aquele que me ignoram

Desejo de ferir-me para não sentir a dor do abandono

Desejo de correr

Não olhar para trás

Deixar-me ao leu...

Abandonada no furacão dos meus detritos mais sujos

Me esqueço que não sou Deus

Não posso controlar o mundo ao meu redor

Posso observar

Observar a minha própria guerra

A destruição que causo

de que adianta

Eu estar dentro das cenas dos outros

Se eu faço questão de não está na minha própria cena.

De que adianta

Eu está dentro dos outros

Se estou fora de mim

Nessa batalha há tanta perda

Tanta dor

Onipotencia e oniciencia que se perdem

Palavras ao vento

Escritor de um destino que não existe

Se os demonios o da essência não forem domandos

De que adianta os medos se todos eles estão dentro

Dentro e não fora como quero enxergá-los

Me abandono e culpo a todos

Sou capaz de me matar

Para culpar alguém

Quero controlar os demonios dos outros

Mas esqueço as portas abertas para os meus fujam

Desejo inocente de ser diferente

Desejo inocente de ser além

Desejo cruel que permite que tudo que é criado

Seja destruido pelas mãos dos demonios

Que eu mesma dei vida

Vida e poder...

De que adianta lágrimas e dor

Se eu sou a unica pessoa que poderia me curar

Mas também sou a única pessoa que me destruo

A cada passo

Cada relação detruida com requintes de perfeição

Saindo da cena

E sendo apenas um ser

Um ser que clama por se visto

Mas que na antitese dos sentimentos

Busca não ser vistos

Pelo medo de fracassar

De ser visto como um qualquer

De ser visto como um fracassado

Caminhos diferentes que me fazem fugir

Fugir daquilo que temo

Fugir antes mesmo de perder

Pois assim não vou permitir se destruida

Já me destruo com requintes de maldade

Com requintes de perversão

Requintes nunca imaginados por qualquer inimigo

É tão fácil encontrar os pontos fracos

Mas como encontrar o caminho da cura...

Uma doença que desconheço a cura

E por mais que pesquise me sinto-me incapaz de dizer ...

Refletir de nada adianta

Se torna obsoleto...

Pois na minha onipotencia esqueci

Que os proprios deuses que se destruiram

Destruiram-se

E continuaram num ciclo

Que não tem fim...

Ciclo eternizado.;

Hoje quero apenas desabafar

As fantasias presentes em minha cabeça

Quero apenas desabafar

A dor e o sobrimento que existe em mim

De saber que sou meu inimigo mais intimo e perfeito que criei

Por saber que perco muito

A cada instante com os atos desse vil inimigo...

Desabafar das cenas que me tiraram

Pavor que tenho ao perceber

Que muitas coisas acontecem sem poder controlar

Mas consciente das armadilhas

Que eu criei para me defender

Das armadilhas criadas pelo meu ser

Na tentativa inescrupulosa de defesa...

Bruxa do Silêncio
Enviado por Bruxa do Silêncio em 13/09/2009
Código do texto: T1808752
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