Prateada.

Prateada.

(Sávio Assad)

Pinta, passa este pincel no meu corpo nu,

me faz sentir o frescor da cor do pecado

invadindo todo o meu ser, sendo real.

Alisa este corpo sereno e me deixe entrar

em erupção, pegando fogo aos poucos,

soltando labaredas pelos olhos.

Louco, grita meu nome, bem alto,

quero explodir em mil partes e reparte

esse sentimento de puro tesão.

Pinta, quero cintilar aos seus olhos

e me refletir na sua retina já ensandecida

de amor, ardor e de pura sedução.

Niterói - RJ - 25/11/2009

Sávio Assad
Enviado por Sávio Assad em 26/11/2009
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