Fantasma

Seu nome é indiferente

Assombra meu ser, hipnotiza

Faz solos de guitarra

para me conquistar, para sonhar

Aparece quando dela não preciso.

É carismática, me atrai!

E me bate, quando em insônia não durmo

Rivortril, pondera-me olcadil.

E com fuzil atinge minha mente

Quando tudo parece estável...

Oferece-me uma flor cheia de espinhos

Como castigo me vicia em ópio

porque quero vencê-la num vale-tudo

com socos, ponta pés, mata-leão

Minha fragilidade joga ao chão meu ser.

Não vejo teu rosto, usa máscaras-disfarces

às vezes euforia, outras tristeza-empolgação

Encho-me em goles de comprimidos

Vela luto -minhas tardes de sono inútil

De súbito, toma minha alma, doce-cruel depressão...

31/01/2010 - 01:10 horas

Bin -