Mundo doente

O mundo gira doente

Sem remédio ou panaceia

É uma poeira imensa

Pessoas sós, sem abrigo existem

Crises, matanças sem fim

Palco de artifícios engenhosos

Os chacais andam à solta

Numa terra sem temperança

A natureza revolta-se

Claro, não é santa…

As florestas são violadas

Os animais extintos

As pessoas de costas voltadas

Nem pensam no futuro

Na cama quente aconchegadas

O amanhã, adiam no escuro

O importante é hoje

Destroem o ambiente

Sem respeito poluem

Sem educação sujam

Acabam com o que resta

Fica apenas a imagem do queimado

A imagem de um verde passado

Como podemos dormir?

À nossa volta reina a maldição

Pergunto-me, vezes sem conta

Como podem consentir?

Perdoem-me, mas não assino

Este abaixo-assinado de destruição

Kadú
Enviado por Kadú em 02/03/2010
Código do texto: T2115282
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