Mundo doente
O mundo gira doente
Sem remédio ou panaceia
É uma poeira imensa
Pessoas sós, sem abrigo existem
Crises, matanças sem fim
Palco de artifícios engenhosos
Os chacais andam à solta
Numa terra sem temperança
A natureza revolta-se
Claro, não é santa…
As florestas são violadas
Os animais extintos
As pessoas de costas voltadas
Nem pensam no futuro
Na cama quente aconchegadas
O amanhã, adiam no escuro
O importante é hoje
Destroem o ambiente
Sem respeito poluem
Sem educação sujam
Acabam com o que resta
Fica apenas a imagem do queimado
A imagem de um verde passado
Como podemos dormir?
À nossa volta reina a maldição
Pergunto-me, vezes sem conta
Como podem consentir?
Perdoem-me, mas não assino
Este abaixo-assinado de destruição