Questões ou desde que não quis sambar
Eram palavras para desnudar as que eu queria
Eram dizeres que me fossem mais que eu
Não imortalidade, plurais vivências
E era nem tão livre que não
E nem era somos pra ser
Talvez
Talvez Inês seja morta, já, e requentada deveras
E depois não fica bem, definitivamente
Estranho eu pelado e balançando
fotos e páginas internéticas
De feiúra explícita
E não eram mais as palavras Instrumento
Na verdade o som música
E dinheiro cantada. Dá samba sem dúvida
Havia também outros rios e a esquizofrenia
E a vontade de parar lá atrás. Não.
Delegados continuam prendendo, até por atentados
E bombas são muitas desagradáveis
Havia questões, eu dizia, e apodrecia a semente
Letras de vazios que sujam
E a sensação ficava? E sofrem?
Sozinhos para penarem, pois sim,
Cansaço talvez preguiça.
2.
Onde divagar eu posso, qual mente estreita
E emprestados cérebros, meus,
Obrigado, obrigado, thank you very much
E posso devagar ou o antônimo
De Jerônimo, o Fulano
Pois é, o fuscão
Ah, sambei já e muito, carnavais e outros mais
Agora a forma do bruto
Agora sim eu tô puto
Mas outras safras virão, e não falimos a boca
Cheia de moscas e cáries, não falemos muito
E quem lá no vácuo da solidão
De alguma solidão infinita decifra
Que nunca houve mistério bem feito
Fora tudo, fora tudo de símio,
atitude, aquela
vazia pastel de feira
e tom pastel jamais outros cais
Outonais, folhas caem tendências
Reciclamos as demais, os se nãos e os sermões
Geografias, monções
Agora dorme o meu lado, e como fosse um infarto
a pressão, tão sanguínea! E ceifeiro não virá
que precisa demência
Deixa pra lá, é tarde,
bem tarde pra caralho já
Foi um verso assim, torresmo, gorduroso
Foi W.O. e um sacode
A hora sabe a hora em que a dor cansa? Assim...
Foi bom.
Pra mim.