Croma
Os olhos se abrandam
Pelo semear da noite
Onde os lábios da dor
Descorrem sob os céus
A transcendente ternura
Das asas caídas
Impermeabilizam o chão
Que assim os pés caminham
Farpas e corpos
Surtos e ecos
Corrompem o caminho
Nos esquecidos lugares
Perdas sagradas se tornam
Os olhos do incompreendido
Os sintéticos dias cromáticos
Dos mais longos dias