Ah! Como eu quero...

Ah! Como eu quero dizer as palavras

Desconexas

Sem pensar no português

Nem na razão

Que o sentido seja a lógica inversa

Impossível de entender com a mente

Somente com os olhos do coração...

Ah! Como eu quero deixar fluir

Essa libido

Desse amor sem porquês

Independente da paixão

Causalidade do saber

E que encravado neste ser

Levaria ao delírio de satisfação...

Ah! Como eu quero poder esquecer

O infinito

Esta pequena amêndoa

Que insiste em percorrer

Este ser humano imortal

Que apenas só quer reviver

Antigas lembranças de morrer

Onde tudo era natural...

Ah! Como eu quero!

Jacqueline Campos Rojas
Enviado por Jacqueline Campos Rojas em 26/04/2010
Reeditado em 26/04/2010
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