Sonata do Males

Elegia à Beethoven

Doravante há o crepúsculo

Um solar vespertino

Na dádiva de um gênio

Com o olhar cântico

Uma serena dor

No alumiar das velas

Uma mão trêmula

A alma pútrida

De um notório ser

Causticante como o sol

O vento

Como o sopro dos Deuses

O silêncio há de envolver

Sua alma ao cantar

O ego

A mágoa diluída

A volúpia sonora

A sonata dos males

Bruno Grossi
Enviado por Bruno Grossi em 01/05/2010
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