Devaneio do ser, sem uso de ópio
Ontem eu fui rei coroado pela solução do vem que se quis.
Antes eu era príncipe do mundo subjetivo dos discursos floridos
Também fui guerreiro dos pulsares envoltos em batimentos arrebatadores
Nadei muitas vezes no céus estrelados de maças
Cavalguei nos mares febris da volúpia em transladação do consciente
Hoje eu plebe das riquezas contáveis de um não engessado de sim
Beijando o nada para ninguém pedir bis e me beijar outra vez
Sou tão lúcido que embriago-me de espumas sólidas