Emoldurei-te
Loucura não tem nome
Ela é pura ação
Constante do amor,
Felicidade estampada
Por isso passeio entre
Tua pele arrepiada
Sinto o calor inquieto
Das tuas esquinas
E a beleza não se via...
Graças aos teus beijos
Que me cerravam os olhos
Eu a sentia madura na boca
Pinceis tortos eu fiz
Com as pontas dos dedos
Desenhava em teus cantos
Sorrisos ludibriantes
Reflexo de meus póros
Celebrando teu corpo
As curvas viram traços
(Saborosos caminhos)
E todo torpor é arte
Tem cor e verso próprio,
Luz, sombra e rima pronta
Prestes a chorar tinta.