Morra, Pollyanna, morra!

Pollyanna deve morrer,

Aquela sádica,

Que se contentava

Com as desgraças alheias

Seu consolo feliz

Era brincar que havia gente

Em pior condição

Jogaria ela

Com os que morrem de fome?

Com os que passam frio?

Sim, riria deles também

Morra, Pollyanna, morra!

Um tiro nessa tua carinha alienada,

E o jogo acabou

Não há jogo

É tudo real

Deus, abençoe os revoltados

Já que os conformados se sentem bem

Vitor Pereira Jr
Enviado por Vitor Pereira Jr em 14/09/2006
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