A Fábrica de idéias...

A fábrica de idéias o cérebro,

Esta em efervescência

A fornalha trabalha a todo vapor

Idéias saltam, explodem.

Esparrama-se pela página

Nem sempre é possível

Ser conciso pratico, simples.

Ser helênico sucinto

Ser sintético às vezes temos

Que nos alongar, relaxar e deixar.

A palavra rolar pela página.

Parar de escrever ler, reler, pensar, refletir.

Recomeçar a escrever, continuar.

Ir, levado pela idéia, como o vento.

Que ninguém sabe de onde vem nem pra onde vai

E assim; Torno-me instrumento sou guiado pela idéia.

Deixo de ser condutor, claro que nem sempre.

É assim nem sempre a idéia vem pronta

Com começo, meio e fim,

Às vezes temos que trabalhar

Cavoucar fundo extrair palavras

Como se extrai diamantes

Construir palavra a palavra

A frase tal qual uma casa

Primeiro o alicerce a base de apóio

Depois as paredes tijolo a tijolo

Já com as colunas de sustentação

Depois o teto e logo a seguir

O telhado então o reboco

O acabamento o assoalho

A pintura os móveis a decoração

Os detalhes que dependem

Da imaginação do dono da casa em questão

Assim são algumas idéias outras, no entanto,

Vem como um temporal desabam e terminam

Deixando as marcas da destruição para a renovação

Outras, como a paixão, surgem, explodem e acabam,

Assim como surgiram, de repente.

Tantas são as idéias e suas formas

Podem ser parecidas há formas e formas

De serem traduzidas só depende de nos

Antenas receptoras de idéias e ideais

POETAS...

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