Desilusão

Os ventos da era doce sagrada

Trazem lembranças do fastio

Os sinos tocam às seis da tarde

E eu me deito no jazigo

As cores do meu corpo

Os brilhos dos meus olhos

São cartas que se despedem

Do revoar da vida

Como um velho suicídio

Ou um corpo iluminado

Um sonho transfigurado

Com um cheiro podre

Bruno Grossi
Enviado por Bruno Grossi em 05/08/2010
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