Um coração oprimido

Elegia à Augusto Boal

O dia que se vai

Ao derradeiro leito impermeável

Um corpo, um monólogo

Um coração oprimido

O peito aberto para o povo

Uma arena em chamas

Devaneios sociais, políticos, outrora

E a arena continua em chamas

Representação mútua

Lágrimas insanas

Sorrisos claustrofóbicos

Um insubstituível coração

Bruno Grossi
Enviado por Bruno Grossi em 05/08/2010
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