A sombra

Elegia à Augusto dos Anjos

Eu

De alma insígnica

Um suor fônico

De encontro com a morte

Melancolia transmutada

Num ardênico olhar

Coração ilusório

E um ar de sofreguidão

Eu

De almas perdidas

De vidas caídas

E ávido pensar

Na noite me encontro

Na madrugada me alimento

Nos dias vou-me embora

E na sombra eu me deito

Bruno Grossi
Enviado por Bruno Grossi em 12/08/2010
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