** MEUS FANTASMAS **

E eles sempre voltam.
Noite adentro eu fujo.
Morto-vivo, sobrevivo.
Tormentos do passado,
Coisas que não passam nunca
E alimentam o meu cemitério-mente.
Coisas que tomam meu coração-batalha...
E eu pouco a pouco, desisto.
Abro guarda e deixo a solidão se achegar.
Ela abraça meus fantasmas,
E assim, entre lágrimas e risos loucos,
Abraço o travesseiro e durmo.

Simone Marck
Enviado por Simone Marck em 20/08/2010
Código do texto: T2449086
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.