O Sonho Torto

Eis que vejo um sonho torto

Covarde, voraz e calado

Um sonho triste

Permanecente do futuro

Estrelas que se perdem

Em pequenos olhos cegos

Na calma do pensamento

Que não teme a cura

O claro vazio nos permite

O ofegar das horas vagas

O extermínio dos corpos fechados

O abrir das mãos vazias

O caminhar na estrada escura

O medo e a penumbra

Os passos no triste impacto

Dos sonhos que descobrem os dias

Bruno Grossi
Enviado por Bruno Grossi em 30/08/2010
Código do texto: T2469063
Classificação de conteúdo: seguro