Sêmen e Lágrimas
Por que olho no espelho
E me vejo afogando
Na própria carne?
Nada tenho a dizer ao criador
Além de frases inúteis e sem sentido!
A água sempre doce
Para quem tem uma paixão
Maior que a eternidade
Não temes a velhice
Pois é o futuro de um jovem!
Talento nas artes
O peito inflamado
Sofre de amores impossíveis
Nada mais
Esta é a razão de todas as criaturas!
Céu negro
Espelho de prata no curso do rio
O fogo queima no infinito
Pouca coisa no cosmo
Pertence aos homo-sapiens
Este coração amaldiçoado
Por canções guerreiras
E sereias semi-nuas
Ainda me pertence
E eu o dou para quem eu quiser!
Por quem me tomas
Oh! Destino ingrato
Já não feristes a mão de Ofélia
Com rosas inférteis
Regando a terra com sangue puro!
Se cala, se cala
Oh! Voz infame que se oculta
Na cortina dos quartos dos amantes
Talhando a pedra inocente
Que brotou do ovário!
Já não sou dono do chão
Pertenço ao ar e ao mar
E te amando
Amarei a todas as coisas
Do universo!
carlos assis
setembro 2006
Por que olho no espelho
E me vejo afogando
Na própria carne?
Nada tenho a dizer ao criador
Além de frases inúteis e sem sentido!
A água sempre doce
Para quem tem uma paixão
Maior que a eternidade
Não temes a velhice
Pois é o futuro de um jovem!
Talento nas artes
O peito inflamado
Sofre de amores impossíveis
Nada mais
Esta é a razão de todas as criaturas!
Céu negro
Espelho de prata no curso do rio
O fogo queima no infinito
Pouca coisa no cosmo
Pertence aos homo-sapiens
Este coração amaldiçoado
Por canções guerreiras
E sereias semi-nuas
Ainda me pertence
E eu o dou para quem eu quiser!
Por quem me tomas
Oh! Destino ingrato
Já não feristes a mão de Ofélia
Com rosas inférteis
Regando a terra com sangue puro!
Se cala, se cala
Oh! Voz infame que se oculta
Na cortina dos quartos dos amantes
Talhando a pedra inocente
Que brotou do ovário!
Já não sou dono do chão
Pertenço ao ar e ao mar
E te amando
Amarei a todas as coisas
Do universo!
carlos assis
setembro 2006