O tempo

Não me canso de escrever

Nem de pensar

Como uma metralhadora

Inebriante de incertas

E desejosas fontes

A chama que mata

É a mesma que enaltece

O saborear da vida

Em repletos frenesis

Outrora guardiã

Outrora vilã

Duas faces, duas rotas

Em um pálpito inocente

Que já fostes tão amargo

E agora puro

Acalanta o sofrer

Em sabedoria

Bruno Grossi
Enviado por Bruno Grossi em 05/10/2010
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