QUANDO LOUCA...

Sem a poesia em minha ‘ alma,

Devorou-me a agonia.

Escrevi insanidades na areia,

O mar levou minha tristeza.

O vento varreu minha demência.

Acordei... Levantei-me... Peguei a caneta,

Escrevi meus sonhos... Besteiras...

Nas paredes, sobre a mesa...

Quando louca, devorou-me a poesia.