FANTÁSTICO MUNDO DOS LOUCOS.
Cá estou eu mais um vez,
Com papel e lápis na mão,
Como a moda antiga tento escrever,
O que para o ego é em vão.
O papel em branco me faz ter vagas lembranças do que ainda não tive,
E se tive não me lembro.
Um pensamento.
Um turbilhão de palavras me aparecem, depois de muita prece.
Palavras soltas dentro do meu vazio,
Que nem mesmo EU, consigo decifrá-las nesse canto frio.
O que será tudo isso?
Minha essência sendo perdida,
Cada vez mais deixando uma ferida.
Palavras sem nexo algum.
Paro.
E nenhuma palavra está a me perturbar.
O que foi tudo aquilo que acabei de passar?
Olho para o lápis, e me recordo que com ele, posso traçar o que quero.
E se quero.
Nem mesmo Freud explica,
O que achamos que Deus complica,
Nesse fantástico mundo dos loucos.
L.