REFÉM DA FANTASIA
 
Não encontro o chão que um
dia caminhei e perdido estou
onde me encontro com
o nada que sobrou, sem saber
se o futuro me encontrará....
 
Sobrevivendo da dor e da loucura,
não sei mais quem sou,
meu direito de ir e vir
foi confiscado
onde me tornei refém
da fantasia...
 
Sem direito a reivindicar
procuro no saliêncio das lagrimas
uma verdade que não existe
onde me escondo em esperanças
que não existem...
 
A verdade não existe,
cada um tem a sua
e a minha é prisioneira
do silencio onde me encontro
sem rumo....
 
Rogério Miranda
poeta da paz